Este blog foi criado por alunos (as) que estão cursando o 3º módulo de Logística da etec Cônego José Bento da cidade de Jacareí SP A título de conclusão da matéria de Gestão de Transporte, sobre orientação de profº MSC Levi Pinto de Miranda.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Formaldeído

Formaldeído


Sinônimos: Formaldehyde 37%, formalin, morbicid acid, methylene oxide, methyl aldehyde.
Fórmula química: HCHO and CH3OH em água.

1) IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS

AVISO: Veneno! Pode causar câncer. Danoso se for inalado ou absorvido pela pele. Causa irritação à pele, olhos e trato respiratório. Pode ser fatal ou causar cegueira se for ingerido.

Índices:
Saúde: 3 – severo
Flamabilidade: 2 – moderado
Reatividade: 2 – moderado
Contato: 3 – severo

Equipamento a ser usado em laboratório: luvas, casaco, e óculos protetores.
Código de Armazenamento: vermelho (inflamável) *Etiqueta deve conter a precaução de se evitar contato com olhos, pele e roupas, respiração da poeira. Deve conter também instruções de se usar com ventilação adequada.

Efeitos potenciais à saúde:

Inalação
Pode causar dor de garganta, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Concentrações de 25 a 30 ppm causa graves ferimentos no trato respiratório, levando a edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações.
Ingestão
Pode causar severas dores abdominais, vômitos, dores de cabeça e diarréia. Grandes doses podem produzir queda de temperatura, dores no trato digestivo, pulsação irregular, inconsciência e morte. Pode causar cegueira.
Contato com a pele
Tóxico. Causa irritação à pele, com vermelhidão, dor e queimaduras.
Contato com os olhos
Causa irritação, vermelhidão, dor e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis.
Exposição crônica
A freqüente ou prolongada exposição pode causar hipersensibilidade, levando a dermatites. O contato repetido ou prolongado pode causar reação alérgica. Debilitação da visão e aumento do fígado.
Agravo das condições pré- existentes
Pessoas com desordens de pele, problemas nos olhos, fígado, rim ou com função respiratória falha devem ser mais suscetíveis aos efeitos da substância.
2) MEDIDAS DE PRIMEIROS- SOCORROS

Inalação
Remover o indivíduo ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer respiração artificial. Se respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica.
Ingestão
Dê muito leite ou água para a vítima. Nenhuma substância orgânica neutralizará o formaldeído. Se ocorrer vômito, mantenha a cabeça da vítima mais baixa que os quadris.
Contato com a pele
Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Remova a roupa contaminada e os sapatos. Procure ajuda médica. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
Contato com os olhos
Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, abrindo e fechando ocasionalmente as pálpebras. Procure ajuda médica imediatamente.

NOTA AO MÉDICO: Deve ser feita uma hemodiálise para retirar o formaldeído do sangue.

3) MEDIDAS EM CASO DE INCÊNDIO

Fogo
Líquido e vapor são inflamáveis.
Explosão
Acima do ponto de ebulição, a mistura vapor- ar é explosiva.
Meio de extinção de fogo
Usar jato de água, pó químico, espuma de álcool, ou dióxido de carbono.

AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO: No caso de fogo, usar equipamento protetor completo, contendo respirador individual operando com demanda de pressão ou outro sistema de pressão positiva.

4) MEDIDAS PARA VAZAMENTO ACIDENTAL

Ventilar e isolar a área de vazamento. Remover toda fonte de ignição. Usar equipamento de proteção pessoal apropriado. Quando ocorrer o vazamento, recolher o material num container apropriado para descarte posterior, usando um método que não gere lixo. Ou absorva a substância com material inerte.

5) MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Mantenha o material em um container bem fechado, armazenando-o em local fresco, seco e bem ventilado. Proteja-o contra danos físicos. Guarde longe do risco de fogo, se possível separado das outras substâncias, principalmente das incompatíveis. Os containers vazios deste material são tóxicos retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.


6) CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL

Sistema de Ventilação: um sistema de exaustão local ou geral é recomendado para manter a exposição do usuário(a) a menor possível. O sistema local é preferível porque controla a emissão do contaminante em sua origem, prevenindo dispersão dele numa área maior.
Respiradores pessoais: para as condições de uso em que há exposição à poeira ou vapor, um respirador de meia face contra poeira e vapor é efetivo. Para emergências e instâncias em que não se sabe os níveis de exposição, use um respirador inteiriço de pressão positiva. AVISO: respirador com purificação de ar não é efetivo num ambiente deficiente de oxigênio.
Proteção da Pele: use luvas protetoras e roupas limpas que cubram todo o corpo.
Proteção dos Olhos: use óculos químico- protetores. Mantenha uma fonte para lavar os olhos na área de trabalho.

7) ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade: É estável sob corretas condições de uso e armazenamento.
Produtos de sua decomposição: Quando aquecido pode se decompor em dióxido de carbono, monóxido de carbono.
Polimerização do produto: O precipitado de Trioxymethylene pode ser formado por longo tempo de exposição a baixas temperaturas, juntamente com paraformaldeído, um sólido branco.
Incompatibilidade: É incompatível com agentes oxidantes, alcalinos, dióxido de nitrogênio a 180ºC. Reage violentamente com ácido perclórico, ácido clorídrico e nitrometano.
Condições a se evitar: Calor, chamas, fontes de ignição e substâncias incompatíveis.

8) INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Destino no ecossistema: Quando liberado no solo, esta substância atinge o subsolo. Liberado no ar, é degradado por reação fotoquímica gerando radical hidróxi (meia- vida: menos de 1 dia).
Toxicidade ambiental: É muito tóxico à vida aquática.

9) CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO

Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, esta deve ser colocada em um aparato aprovado e apropriado para eliminação do lixo. O processamento, o uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo.

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